terça-feira, 29 de abril de 2008

Brasileiro de escalada

Veja como foi a primeira etapa do Brasileiro de escalada esportiva:

http://www.altamontanha.com/news/1/news/news_item.asp?NewsID=1561

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Campeonato Brasileiro

Começa o campeonato brasileiro de escalada esportiva. A primeira etapa ocorrerá em Curitiba, no domingo próximo - 26/04.
Boa performance para os participantes.

Desafio

Nova travessia na Casa de Pedra - Morumbi, localizada na parede de guiadas.
Criada pelo Marcos, é verde no batismo, mas para alguns é azul. Para mim é preta.
Quem conseguir, está apto a vôos mais altos. Ainda não vi ninguem completá-la.

sexta-feira, 11 de abril de 2008

Abertura de Temporada em Campinas

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Entre os dias 10 e 11 de maio acontecerá a Abertura da Temporada de Escalada de Campinas e Região 2008. O evento contará com palestras workshops, mostra de filmes e discussões sobre o montanhismo, no prédio da biblioteca de Educação Física da Unicamp.
O início do encontro está marcado para as 14h do sábado (11). Essa fase do evento será seguida por um debate sobre o montanhismo, no qual todos os presentes poderão relatar fatos e discutir sobre a prática esportiva e os locais onde se praticar.
O segundo dia de evento será dedicado a um workshop sobre equipamentos e técnicas de escalada, além do sorteio de brindes entre os participantes.
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Texto retirado do blog do Baldin:
http://blogdobaldin.blogspot.com

quinta-feira, 10 de abril de 2008

PALESTRAS SOBRE CAVERNAS MEXICANAS

Pessoal

Aproveito a oportunidade para convidar a todos para a palestra abaixo, que acontecerá em duas oportunidades, uma pela SBE, dia 09/04, 19.30h e outra pelo CEU, dia 16/04, 21.00h.

A palestra pela SBE acontecerá no endereço:
Centro Universitário Fundação Santo André-FSA - Auditório FAFIL
Av. Príncipe de Gales, 821, Bairro Príncipe de Gales - Santo André-SP

A palestra pelo CEU será no institudo de Geociencias-USP,onde costumamos nos reunir.

Cavernas do México: Turismo, Exploração e Pesquisa
Apresentada pelo espeleólogo mexicano Prof. Dr. Juan Antonio Montaño-Hirose, veterinário e zootecnisata pela Universidade Nacional do México (UNAM), mestre em bioquímica pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) e doutor em imunologia pela Universidade de París, quando recebeu mensão honrosa pelo trabalho sobre a raiva transmitida por morcegos.
A palestra vai abordar o patrimônio espeleológico do México, país reconhecido internacionalmente pela quantidade, diversidade e amplitude das cavernas, nove delas com mais de 1.000 metros de desnível. Destacam-se também aspectos históricos e culturais, devido aos achados arqueológicos da cultura Maia em várias cavernas, e a diversidade faunística encontrada, identificando-se perto de 2.000 espécies diferentes da fauna cavernícola, além de algumas plantas.

Montaño-Hirose é representante do México na FEALC, responsável pelo setor de desevolvimento estratégico da UMAE, e especialista em espeleoresgate, tendo realizado cursos internacionais em parceria com o Spéleo Sécours Français (SSS) e Espeleo Rescate Mexico (ERM). Também é criador do fórum eletrônico Iztaxochitla com quase mil membros de mais de 30 paises.

Atenciosamente,

Hilmo M. Pisetta
cuida la naturaleza
es parte de tu vida

quarta-feira, 9 de abril de 2008

Acidente no Baú

A comunidade montanhista se solidariza com a família de Chang Tzu Wei, diante da fatalidade que a vitimou.
Infelizmente o alerta soou da maneira mais trágica.
80 metros. 8 metros. Não importa a altura. Uma queda será sempre um risco enorme. Devemos sempre observar as boas práticas, que nos proporciona segurança no exercício de nossas atividades.
As cordas devem ser vistoriadas com freqüência; móveis utilizadas com critério; solo, never; escalar sempre com parceiro(a) habilitado; antes de qualquer escalada, revisar sempre o próprio material e o do parceiro(a); cadeirinha bem ajustada, mosquetões travados, nó bem feito e bem acabado.
Pode parecer bobagem, mas a observação de um simples detalhe deste pode significar a diferença entre um divertido momento de adrenalina e uma tragédia de drásticas conseqüências para a família, para o seu grupo de escalada e para a comunidade de uma maneira geral.
Infelizmente, podemos observar agora o quanto somos marginais para a sociedade. Nossas conquistas não atingem a mídia (Cezinha e Belê que o digam). Mas a tragédia é um prato feito. Dará manchetes espetaculares e será coberta pela impressa, radiofônica e televisiva.
Façamos a nossa parte. Vamos nos divertir, mas com responsabilidade. Com respeito ao próximo e ao meio ambiente. E principalmente, respeitando a única lei que nos condena inexoravelmente: a lei da gravidade.

sexta-feira, 4 de abril de 2008

Editorial Mountain Voices

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Quando conquistas nos trazem novos desafios e responsabilidades

A edição #1 do MV trazia um provocante texto de abertura intitulado "Será que o alpinismo já atingiu o seu cume?" O excepcional texto do inglês Ivan Rowan questionava a possibilidade do fim do montanhismo, uma vez que as montanhas mais altas já haviam sido conquistadas, colocava em cheque a escalada esportiva como forma de montanhismo, expunha a competição quase velada na escalada e nos ginásios, os problemas de gente demais praticando o esporte e a validade de técnicas como top rope e pink point no encadenamento de vias. Questões éticas e práticas que estavam presentes nas rodas de prosa de escalada ao redor do mundo. É um texto ainda muito atual, uma vez que os temas mudaram mas a essência do esporte continua a mesma de 18 anos. E é este caráter inquisitivo deste primeiro texto que ainda permeia essas páginas, fazendo nossa comunidade pensar a respeito das posturas que adotamos.
Quem pratica esportes de montanha se acostuma a vencer dificuldades - ou desanima e vai logo praticar outro esporte mais tranqüilo. A verdade é que o montanhismo e suas vertentes nos ensinam lições para a vida, e elas nem sempre são doces.
Em setembro de 1990 encaramos o desafio de publicar um informe nacional de escalada e montanhismo. Assim como numa via de escalada, os lances chave e dificuldades não foram poucos nesses muitos anos e nunca deixarão de existir. Falta de verbas, a interminável busca por matérias, imagens e colunistas, noites perdidas em gráficas, olhos queimando no computador, questões éticas e polêmicas que por vezes conflitavam com nossa opinião, tudo isso e muito mais teve que ser superado para este jornal continuar vivo e atingir a maioridade.
Mas essa não foi em nenhum momento uma tarefa solitária, aliás, o montanhismo por essência é um esporte coletivo, então aqui não poderia ser diferente, e esta centena de edições também são resultado do trabalho e esforço de muitas pessoas. Compartilhamos essa marca com pessoas que se esforçam para manter este canal aberto: os anunciantes, colaboradores, assinantes, amigos incentivadores e críticos, que acreditaram e investiram na idéia de que um esporte não evolui nem cresce sem veículos de comunicação que espalhem conhecimento e expressem o que pensa sua comunidade.
Dizem que quando trabalhamos o tempo passa rápido. É verdade. temos nos mantido ocupados e o tempo passou muito rápido. E assim como no número um do MV, temos novos desafios a serem enfrentados na forma de ajudarmos nosso esporte a crescer de uma maneira cada vez mais sustentável e segura. Temos ganas de publicar mais vias de escalada, fazer mais filmes, editar livros, queremos trabalhar mais em prol de um montanhismo mais abrangente, uma escalada mais sustentável, queremos ajudar a abrir novos points e manter os tradicionais sempre abertos para nossa comunidade. Assim analisando, esta edição nos traz mais responsabilidades que a número um, quando poucos acreditavam que iríamos vingar, a exemplo de tantas outras publicações que foram sucumbindo com o passar dos anos, antes e após o lançamento do Mountain Voices. Num mundo cada vez mais cibernético, onde a internet nos sugere uma opção tão mais barata e colorida para expor conteúdos, restaram poucos veículos dirigidos que acreditaram no poder da palavra impressa e conseguiram sobreviver em páginas palpáveis, colecionáveis e que por isso mesmo, são arquivo vivo de um esporte que precisa desta memória para poder se balizar.
Nestas quase duas décadas, nossa mochila se encheu de histórias e bagagem para continuarmos a seguir nosso caminho. E durante este tempo descobrimos que este caminho tem muitas bifurcações maravilhosas e em qualquer delas felizmente há muito ainda a ser percorrido. Ainda existem muitas palavras a serem escritas, pensadas, e sobretudo inventadas, para moldarmos nossa mente e nossa paixão em forma de esporte. Esta é uma história longa, uma jornada que não tem fim, assim como os limites da aventura, que é imensurável. Mas o que importa é que estamos no caminho certo, por vezes mudamos e reorientamos a rota para justificarmos sermos a versão impressa das vozes que ecoam pelas montanhas.
Nos vemos nas trilhas
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Quem começou a escalar a pelo menos 5 anos, como eu, e se entrega a uma paixão como a que este esporte tende a provocar, certamente recorreu a algumas publicações mensais, que depois se tornaram bimestrais, trimestrais e finalmente retiradas da distribuição comercial rotineira, por bancas de jornais. Por muito tempo procurei estas revistas, até reencontrá-las em ginásio de escalada, onde hoje já não se fazem presentes.

Ainda bem que os ávidos por uma boa leitura ainda tem o Mountain Voices.

Parabéns pela centésima edição.